Produtores e Governo acordam novo valor de referência para a campanha 2025–2026, com possibilidade de ajuste conforme o mercado internacional.
Os intervenientes da cadeia de valor da castanha de caju acordaram, esta sexta-feira, 10 de Outubro, durante a reunião do Comité de Amêndoas, fixar o preço de 45 meticais por quilograma para a compra da castanha ao produtor na campanha 2025–2026.
A sessão foi presidida pelo Secretário de Estado do Mar e Pescas, Momade Juízo, que explicou que o valor consensualizado entre os diversos actores poderá ser revisto ou ajustado conforme a evolução dos preços praticados no mercado internacional.
O governante destacou que, nas últimas campanhas, a produção e comercialização da castanha de caju têm registado níveis assinaláveis de crescimento, recordando que Moçambique foi, no passado, o maior produtor mundial desta cultura, com cerca de 200 mil toneladas comercializadas, o que correspondia a 40% da quota do mercado mundial.
Depois de um período de desaceleração, o país voltou a alcançar um marco importante, ao atingir 195.500 toneladas de produção comercializada na campanha 2024/2025.
O Secretário de Estado sublinhou ainda que o crescimento do sector de processamento secundário da castanha tem permitido agregar valor ao produto, respondendo positivamente às demandas dos mercados interno, regional e internacional de amêndoas.
“A adopção de estratégias adequadas para incentivar a produção e o processamento da castanha permitirá ao país competir de forma vantajosa com os principais exportadores desta cultura”, afirmou Momade Juízo, sublinhando a importância de garantir incentivos e remuneração justa a todos os intervenientes da cadeia de valor, como forma de assegurar a expansão e sustentabilidade do sector.
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